Aloé Vera

Nome Vulgar: Aloe Vera

Nome Científico: Aloe barbadensis miller

Reino: Plantae

Divisão: Magnoliophyta

Classe: Liliopsida

Ordem: Asparagales

Família: Asphodelaceae

Género: Aloe

No interior das suas folhas, encontra-se um gel que é utilizado no tratamento de queimaduras ligeiras, queimaduras solares, feridas, eczemas e outras erupções da pele.

•   Nos problemas de estômago, utilizando uma dose inferior a 0,10 centigramas.
• O gel de aloé vera diluído em água e bebido em pequenas quantidades (uma ou duas colheres dissolvidas em água, meia hora antes de cada refeição), está indicado no bócio e tem acção curativa nos problemas da pele. Acelera a cicatrização das feridas e melhora os doentes de psoríase.
• Está indicado em alergias, asma doenças gastrointestinais crónicas, queda de cabelo, queimaduras, micoses e erisipela.

Precauções: O aloé vera não deve ser ingerido durante a gravidez, nem em doenças renais. Consultar o médico antes de tomar preparados desta planta se tiver problemas cardiovasculares e estiver a tomar outros medicamentos

Carvalho-negral

Reino: Plantae

Filo/Divisão: Magnoliophyta

Classe: Magnoliopsida

Ordem: Fagales

Família: Fagaceae

Género: Quercus

Espécie: Quercus Pyrenaica

Nome popular: Carvalho-negral ou carvalho-pardo-das-beiras

O carvalho negral é uma árvore de folha caduca, com um porte médio podendo ultrapassar 20 m de altura. A copa é ampla e arredondada; quando novo; os raminhos são densamente aveludados, com ramificações e folhagem abundantes e densas. O tronco é direito revestido por casca pouco espessa, acinzentada e fendida.

                Folhas caducas; variam muito quanto ao recorte e às dimensões; aquando do abrolhamento têm a página superior cinzento-rosada, depois passa a verde-escuro, sem brilho, em seguida tornam-se glabras enquanto que a página inferior permanece densamente felpuda, com pêlos estrelados. Floração entre Abril e Junho. As flores masculinas amarelas estão dispostas em amentilhos com 5 a 10 cm de comprimento, as femininas esverdeadas, insignificantes aparecem separadamente no mesmo pé

                O fruto é um aquénio, em língua vulgar: bolota ou glande bastante variável.

                Espécie atlântica de plena luz, robusta, aprecia atmosfera e solos húmidos, embora possa viver em condições mais desfavoráveis como sucede no norte interior de Portugal, onde os verões são bastante secos.  Vive entre 120 a 300 anos

Carvalho-português

Reino: Plantae

Divisão: Spermatophyta

Subdivisão: Magnoliophytina (Angiospermae)

Classe: Magnoliopsida

Subclasse: Hamamelididae

Ordem: Betulales

Família: Fagaceae

Espécie: Quercus faginea

Subspécie: faginea

Nome comum: carvalho

O carvalho-português tem folhas caducas (essencialmente com espinhos). Assim como os demais carvalhos, produz a bolota ou landra como fruto, que é usada como alimento por lacaios e esquilos, mas actualmente considerada imprópria ou pouco agradável para consumo humano apesar de existirem receitas em que ainda é utilizada. Nos primeiros dias, as bolotas aparecem como grandes botões fechados mas ao longo do tempo tomam uma cor verde claro; vão secando, depois caem para o solo para germinarem novos carvalhos.

Planta com toxicidade moderada.

Erva cidreira

Reino: Plantae

Filo/Divisão: Magnoliophyta

Classe: Magnoliopsida

Ordem: Lamiales

Família: Lamiaceae

Género: Melissa

Espécie: Melissa officinalis

Nome popular: erva-cidreira

A Erva-cidreira (Melissa officinalis) é uma planta vivaz, cultivada ou subespontânea no nosso país, que pode crescer até aos 80 cm de altura e 50 cm de diâmetro. Foi introduzida há muito tempo na Europa, a partir da Ásia Ocidental, e é vulgar encontrá-la próximo das casas, em caminhos, sebes, taludes, até junto a vinhas. Também conhecida como melissa ou citronela-menor, as suas folhas, quando manipuladas, libertam um forte e agradável aroma a limão doce. Apesar de resistente ao frio, a sua parte aérea pode mesmo desaparecer totalmente durante o Inverno.
Floresce entre Junho e Setembro e as sementes ficam maduras entre Agosto e Outubro. Apesar das suas flores serem muito pequenas, surgem em grande número, sendo por isso uma planta extremamente melífera.

É uma planta muito utilizada na medicina tradicional, como erva aromática e em aromaterapia. É utilizada como antiespasmódica, antinevrálgica e como calmante. Acredita-se que ajude a conciliar o sono.

A Melissa officinalis é largamente confundida com a popularmente chamada erva cidreira de folha (Lippia alba), que possui flores lilases e amareladas em logos galhos quebradiços, mas que não possui as mesmas propriedades medicinais que a Melissa officinalis.

Planta não tóxica.

Funcho

Reino: Plantae

Filo/Divisão: Magnoliophyta

Classe: Magnoliopsida

Ordem: Apiales

Família: Apiaceae

Género: Foeniculum

Espécie: F. Vulgare

Nome popular: funcho; anis-doce; maratro; finóqio ou fiuncho

O funcho é uma planta herbácea perene, de caules erectos múltiplos, com até dois metros de altura (mas em geral com menos de 80 centímetros), de cor verde intenso, por vezes glauco, tornando-se azulada quando em locais expostos à secura e a intensa radiação solar.

As folhas são longas (até 40 cm) e delgadas, finamente dissecadas, terminando em segmentosfiliformes a aciculares (com cerca de 0,5 mm de diâmetro), muito flexíveis, mas que, quando expostos à secura, endurecem exteriormente para evitar a perda de água.

Produz inflorescências terminais compostas, umbeliformes, com 5 a 15 cm de diâmetro, contendo 20 a 50 flores pediceladas inseridas num único ponto do ápice da inflorescência, sobrepedúnculos curtos. As flores são minúsculas têm de 2 a 5 mm de diâmetro, amarelo a amarelo-esverdeadas.

O fruto é uma semente seca, fortemente aromática, ovóide, de 4 a 9 mm de comprimento e 2 a 4 mm de largura, achatada e com entalhes longitudinais simétricos em ambos os lados.

A raiz é rizomatosa, esbranquiçada e muito suculenta, armazenado grande quantidade de água.

O cheiro e sabor característicos (em geral designados por "anis" ou "erva-doce") resultam da presença de anetol, um composto fortemente aromatizante.

Utilizada frequentemente em culinária.

Planta não tóxica.

 

Trevo

Reino: Plantae

Filo/Divisão: Magnoliophyta

Classe: Magnoliopsida

Ordem: Fabales

Família: Fabaceae

Género: Trifolium

Espécie: Trifolium Repens L.

Nome comum: trevo-branco; trevo-coroa-de-rei; trevo-da-holanda; trevo-ladino e 

trevo-rasteiro

Planta vivaz, com 20 a 100 cm de altura, com caules prostados, que emitem raízes nos nós e com um rizoma ramoso. Possui folhas trifoliadas, longamente pecioladas, vulgarmente maculadas de branco, sem pêlos, com as margens serrilhadas  e com estípulas ovadas a oblongas. As flores são brancas ou levemente rosadas, dispostas em capítulos, umbeliformes, constituídos por 30 a 40 flores aromáticas. O fruto é uma vagem linear comprimida e possui entre duas a quatro sementes.

Toxicidade desconhecida.

Chorão

Reino: Plantae

Divisão: Spermatophyta

Subdivisão: Magnoliophytina (Angiospermae)

Classe: Magnoliopsida

Subclasse:Caryophyllidae

Ordem: Caryophyllales

Família: Aizoaceae

Espécie: Carpobrotus edulis

Nome comum: Chorão

Esta planta é facilmente reconhecida, sendo um cametófito rastejante de caules que podem atingir vários metros. As folhas são carnudas com secção triangular e ápice agudo. As flores, com um diametro de 5 a 9 centímetros, costumam ser amarelas ou purpurescentes.

De origem africana, o Carpobrotus edulis foi introduzida em Portugal para fins ornamentais e cultivada frequentemente para fixação de dunas.

A grande facilidade de invasão desta planta deve-se ao seuvigoroso crescimento vegetativo, levando á formação de extensos tapetes contínuos, impenetráveis, que substituem a vegetação nativa e impedem o seu (re)estabelecimento. Promove a acidificação dos solos facilitando o seu próprio desenvolvimento. Os frutos são comidos por pequenos mamíferos que dispersam as suas sementes.

Toxicidade desconhecida até ao momento.

Fumária

Reino: Plantae

Divisão: Spermatophyta

Subdivisão: Magnoliophyta (Angiospermae)

Classe: Magnoliopsida

Subclasse: Ranunculidae

Ordem: Ranunculales

Família: Papaveraceae

Espécie: Fumaria officinalis

Subespécie: wirtgenii (W.D.J. Koch) Arcang.

Nome comum: Canitos-béu-béu; Catarinas-queimadas; Erva-molarinha; Erva-moleirinha; Erva-pombinha; Fumária; Moleirinha; Pé-de-perdiz

As folhas possuem segmentos estreitos, flores com as sépalas ovado-laceoladas, a corola é de cor rosada, vermelho-escuro no cimo. O fruto é mais longo que comprido.

É uma erva brava ou silvestre, pois cresce sem ser semeada! Muitas vezes indesejada por crescer espontâneamente nas hortas e nos jardins, pode ser  considerada uma erva daninha.

No entanto, como quase tudo na Natureza, tem muitas propriedades que podem ser usadas em benefício da nossa saúde e bem estar.

Propriedades

É diurética, depurativa, anti-inflamatória, anti-espasmódica, baixa a tensão arterial, actua nas afecções da pele e hepáticas descongestionando o fígado, estimulando a secreção da bílis...

É pois recomendada para o tratamento da obesidade, problemas do fígado e visicula, hipertensão, e afecções da pele como urticária, eczema ...

Não é uma planta tóxica.